Pontes irregulares na mira do MP
O desafio é efetuar um levantamento de dados para dimensionar a real situação da região da Madre.
08 de Fevereiro de 2011 às 02:32min
Karen Novochadlo
Tubarão
A situação das pontes irregulares no Rio Seco, em Tubarão, e a construção das casas em áreas de preservação ambiental (APP) pautaram uma audiência realizada no Ministério Público, ontem. O objetivo é coletar dados para dimensionar o problema.
É a segunda audiência sobre o assunto realizada pelo promotor Sandro de Araújo. A primeira ocorreu em dezembro do ano passado. Desta vez, foram convocados representantes da prefeitura e do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Tubarão e Complexo Lagunar.
Por enquanto, nenhuma ação foi tomada, até porque é preciso, antes, analisar como está no local e delimitar quais construções estão irregulares. Dados estes que a prefeitura não dispõe.
Também foram abordadas quais seriam as melhores medidas a serem tomadas quanto as pontes irregulares, feitas pelos próprios moradores. Eles aterram trechos do manancial e fixam tábuas em cima. Além de atrapalhar o fluxo do rio, estas passagens transformam-se em represas nos períodos de chuva intensa ou cheia.
Existem aproximadamente 19 pontes nestas condições ao longo do rio. Uma das alternativas expostas foi a construção de passagens regulares. Nesta quinta-feira haverá uma nova reunião, onde a prefeitura e o comitê entregarão dados sobre o Rio Tubarão.
Muitos turistas usam este trajeto para acesso às praias de Laguna. Não são somente os moradores que sofrem com este caos! Eu já morei muitos anos neste bairro e um dos motivos da minha mudança foi este problema. Conheço alguns moradores que se mudaram para a região urbana da cidade também pelo mesmo motivo. É uma região produtora, de criação de gado, laticínios e de arroz. É uma desconsideração da Prefeitura de Tubarão que deveria investir mais nesta região. Os próprios moradores deveriam deixar as diferenças e rixas para se unirem, lutar e também contribuir com a preservação do Rio da Madre. Eles mesmos destroem o rio despejando todo tipo de lixo e esgoto, ao invés de buscar uma solução para tratar o esgoto, pois para o lixo já há coleta feita, apesar de não atender de forma abrangente (incluindo a parte de Laguna, que é esquecida por este município bem como toda região antes da balsa).
ResponderExcluirNo período das eleições é todo aquele glamour, os políticos se transformam, os moradores esquecem os reais problemas aceitando "suborno" dos candidatos atrevidos. Faltam estadistas e revolucionários na política, como antigamente existiam. É a falta de uma educação de qualidade, e falando nisso, o que foi feito do Grupo Escolar Júlio Boppre?
Olá Moisés!
ResponderExcluirRealmente precisamos educar nossos filhos e netos para tentar inverter a situação.
Sobre o colégio, eu já havia comentado com o já falecido José Santos Nunes e o mesmo havia falado que seria feito algo para voltar a funcionar o colégio. Precisamos cobrar em breve com a Secretária Rosimere para verificação do andamento desta situação!
Abraço