domingo, 27 de junho de 2010

Sobre Saneamento Básico


Sobre Saneamento Básico

Brasília - A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, na cerimônia de anúncio dos projetos de abastecimento de água e esgoto que receberão investimentos do PAC Saneamento Foto: Roosewelt Pinheiro/ABr

As comunidades de 90 municípios, capitais, regiões metropolitanas e cidades com população acima de 50 mil habitantes de 19 estados da federação serão beneficiadas com investimentos de R$ 4,5 bilhões em saneamento. Desse total, R$ 3 bilhões são destinados a implantação de sistemas de esgotamento sanitário e R$ 1,5 bilhão para abastecimento de água. O anúncio foi feito pelo Ministério das Cidades nesta quarta-feira (2), em Brasília, quando foi divulgada a lista dos 108 projetos selecionados para receber recursos do Programa Saneamento para Todos - Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário, da Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental.O evento contou com a presença da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, do ministro das Cidades, Marcio Fortes, e de vários prefeitos e governadores.Durante a cerimônia, a ministra Dilma comparou os investimentos do PAC ao Bolsa Família, destacando que ambos são importantes fatores de inclusão social. “O Programa de Aceleração do Crescimento é um fator de inclusão social, porque investir em infraestrutura é investir em distribuição de renda e também em qualidade de vida generalizada para todos os brasileiros, independente da classe social”, afirmou a ministra, enfatizando que a gestão dos governantes deve ser avaliada também por sua capacidade de apresentar projetos em infraestrutura - e não simplesmente pela capacidade de cortar custeio. Seleção - Segundo o ministro das Cidades, Márcio Fortes, o processo de seleção pública dos projetos, iniciado em abril deste ano pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental, priorizou ações em estágio avançado de planejamento, para que as obras sejam iniciadas o mais rapido possível. “São direcionados mais recursos para sistemas de esgotamento sanitário para ampliar a cobertura de coleta e tratamento de esgoto, inferior à rede de água”, explicou. A seleção também priorizou intervenções estruturantes, que gerem benefícios para o maior número de pessoas possível.Foram escolhidas 48 propostas de abastecimento de água, que receberão investimento de R$ 1,5 bilhão. A seleção também inclui outras 61 propostas de esgotamento sanitário, totalizando R$ 3 bilhões. Os recursos de financiamento somam R$ 3,7 bilhões oriundos do FGTS e Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), sendo que R$ 800 milhões referem-se a contrapartidas de estados, municípios e companhias de saneamento. Até agora, o montante selecionado no setor de saneamento era de R$ 29,16 bilhões, alcançando com essa nova seleção, R$ 33,66 bilhões. O total contratado é de R$ 23,8 bilhões, dos quais 75% estão em obra. Em junho passado, o presidente Lula e o ministro Marcio Fortes anunciaram investimento de R$ 4,7 bilhões do PAC Saneamento para obras de drenagem em cidades constantemente atingidas por enchentes e inundações, que beneficiam 109 municípios em 18 estados brasileiros.O engenheiro civil Leodegar Tiscoski, atual Secretário Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, é o responsável pelo Programa Saneamento para Todos, lançado nesta quarta-feira (2), em Brasília. De acordo com o técnico, os investimentos de R$ 40 bilhões são um marco na distribuição de água e tratamento de esgoto no País. Contudo, para universalizar o sistema são necessários um total de R$ 250 bilhões. Confira a entrevista. Em Questão - Quais são os principais projetos selecionados pelo Programa?Leodegar Tiscoski - Os financiamentos são para empreendimentos em água e esgoto. Foi priorizado dois terços dos recursos para esgoto e um terço para água. Com esta seleção estamos concluindo mais uma etapa do PAC Saneamento, praticamente esgotando os limites que temos atualmente do FGTS e do FAT e também do Orçamento da União. A previsão inicial dos investimentos em saneamento do PAC era de R$ 40 bilhões. Uma parte destes recursos está destinada à Funasa, do Ministério da Saúde, que é de R$ 4 bilhões. Há mais R$ 3 bilhões, do Ministério da Integração Nacional, que são ações principalmente na região do Vale do São Francisco, para a transposição do Rio. E, finalmente, o restante com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Com esses recursos de R$ 33,5 bilhões, somados à Funasa e ao Ministério da Integração, estamos atingindo o valor previsto de R$ 40 bilhões previstos para investimentos em saneamento no Brasil. EQ - O que falta para a universalização do sistema de saneamento?LT - Em valores atualizados, precisaríamos de R$ 250 bilhões, ou seja, para fazer com que cada residência na área urbana tenha água tratada e coleta de esgoto corretamente destinada. O grande problema é que normalmente o esgoto é coletado e não é tratado. Mas vale ressaltar que historicamente R$ 40 bilhões é um investimento expressivo, focando principalmente o esgoto, embora ainda aquém das necessidades. Mas esse valor está movimentando o setor, com projetos, organização e até a iniciativa privada, que agora começa a se mobilizar, assim como a formação de corpo técnico. EQ - Qual o Raio X da situação de esgoto? Quantas famílias serão atendidas?LT - Temos um déficit muito expressivo. Hoje, 50% do esgoto é coletado e apenas 32% do que é gerado é tratado. Ou seja, quase 70% do esgoto no Brasil é jogado na natureza sem tratamento. Entre o investimento e o resultado o processo é muito lento. Estamos executando durante este ano a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB, e com isso teremos uma fotografia do saneamento nas várias modalidades, para que daqui a cinco anos, quando as obras do PAC começarem a surtir efeito, tenhamos os resultados. Mas a previsão agora é de 15 a 20 milhões famílias atendidas com esses recursos do PAC. EQ - Sempre há reclamação de estragos nas ruas. O que tem sido feito para resolver essa questão?LT - A construção de uma rede de água e de esgoto naturalmente implica abrir canaletas nas ruas. Temos orientado e solicitado aos municípios que façam um planejamento para que os cortes nas ruas sejam realizados simultaneamente nos serviços de água e esgoto, drenagem, energia, cabos. Assim, evitamos fendas periódicas nas vias públicas. EQ - Habitação e saneamento trabalham juntos?LT - Temos políticas chamadas de saneamento integrado que envolvem a Secretaria de Saneamento e a Secretaria de Habitação em várias modalidades. Uma delas é a verticalização, como temos feito nas favelas. No lugar delas, construímos prédios ou assentamos as famílias em outros locais. Abrimos ruas, implementamos infraestrutura, com água, esgoto, drenagem, pavimentação etc. Então, todos esses itens fazem parte do saneamento integrado, como, por exemplo, o Complexo do Alemão, a Rocinha, Manguinhos entre outras áreas situadas no Rio de Janeiro.

Qual a parcela que foi destinada a Tubarão ? Onde foram ou serão aplicados os recursos ?Fica o questionamento no ar...

sábado, 26 de junho de 2010

Sobre a nossa história...



Sobre a história do Rio Tubarão - Rio que passa pela região da Madre,

"O origem de nome do município é tema de muitas discussões.Tubarão é a adaptação ao português de um nome tupi guarani Tubá-Nharô, que significa Pai-Feroz[...]."Tubá-Nharô era a forma como os índigenas chamavam ao rio.Para eles, o rio era o pai porque oferecia alimentos e era navegável.Ao mesmo tempo, podia ser feroz, devido as cheias e inundações, por isso "Tubá-Nharô, Pai-Feroz" explica o historiado Amadio Vettoretti.Um exemplo disso é a enchente de 74 , a mais conhecida e registrada na história do município, que resultou em 199 mortos e destruiu a cidade.

Conforme aprendido na época em que eu estudei na Escola Estadual Bertoldo Zimmerman localizada na região da Madre, João Teixeira Nunes fundador de nossa cidade se deslocou de Laguna até onde residia o Cacique Tubá-Nharô e fundaram uma colônia no qual originou-se a nossa cidade!


Matéria exibida na TV Record



Matéria exibida na TV Record - Programas Caminhos da Natureza exibido durante o mês de junho.Trata do assunto "cheias causadas pelas fortes chuvas"

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Projeto Contenção Rio Tubarão


Matéria exibida na Tv Unisul visando o projeto apresentado no post do dia 23/06


quinta-feira, 24 de junho de 2010

Sobre as ONG's

Por AE, Agencia Estado, Atualizado: 23/6/2010 10:12
Governo só gastou 14% da verba de prevenção, diz ONG
Os governos federal, estaduais e municipais gastam pouco e mal em prevenção. A constatação é da ONG Contas Abertas, que analisou os gastos do poder público com a rubrica "prevenção e preparação para desastres", inserida no Sistema de Administração Financeira da União, e concluiu que os governantes preferem agir no socorro, depois da tragédia.


Principal responsável pelo programa, o Ministério da Integração Nacional, conforme o levantamento da ONG, desembolsou apenas 14% (R$ 70,6 milhões) dos R$ 508,3 milhões previstos para serem usados neste ano. Já no socorro às vítimas e recuperação de infraestrutura, depois do estrago feito, o governo federal aplicou R$ 535 milhões, ou sete vezes mais, por meio da rubrica "resposta aos desastres e reconstrução". Enquanto a Bahia do ex-ministro Geddel Lima é o Estado mais privilegiado com verba para ações de prevenção - recebeu 57% do valor liberado, o equivalente a R$ 40,1 milhões, Alagoas não recebeu nada e Pernambuco só levou 1% do total: R$ 172,2 mil.


Entre os meses de março e junho deste ano, o montante autorizado para prevenção até aumentou em R$ 158 milhões. Mas só R$ 39 milhões foram efetivamente aplicados em obras e serviços de caráter preventivo em áreas de risco. Esse tipo de gasto inclui contenção de encostas, drenagem superficial e subterrânea, desassoreamento, retificação e canalização de rios e córregos. Esse programa também prevê a proteção superficial, muros de gravidade, aterros reforçados, barreiras vegetais e obras como pontes e viadutos, além do deslocamento de famílias que vivem em áreas de risco.


O Estado do Rio, que sofreu com as enchentes em abril, agora lidera o ranking dos mais beneficiados com verba para resposta aos desastres - R$ 118,3 milhões (22% do total). O programa de resposta a desastres inclui ações de socorro e assistência às pessoas afetadas por calamidades, restabelecimento das atividades essenciais e recuperação dos danos causados pelas tragédias. A ONG constatou que estão previstos R$ 2,1 bilhões no orçamento de 2010 para este fim, três vezes mais do que o autorizado para prevenção. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Propostas...





PROPOSTA 1





Sabemos que existe um projeto da prefeitura para dragagem do Bairro Andrino até o Bairro Campestre.Após esta dragagem seria possível a efetuação da proposta citada na figura acima.

A idéia da proposta é criar um corredor de contenção de água ao lado do Rio Tubarão , entre a área logo após o Quartel do Exército até a entrada do Rio Seco na região do Bairro Campestre.sendo eliminada a utilização das bombas que jogam a água vinda do Rio Tubarão para o Rio seco.




PROPOSTA 2




Ligar a saída de água da Tractebel que desemboca no Rio Tubarão através de tubulação passando a ligar a mesma ao Rio Seco.


A prefeitura já possui o pré projeto para os itens citados acima ,mas depende ações burocráticas para realiza-las.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Palestra "Ficha Limpa" do Ex - Ministro José Augusto Delgado






Parte da palestra realizada segue abaixo, onde o ex- ministro relata um pequeno trecho sobre o cuidados com o rios , principalmente sobre as poluição.
As novas regras, o que pode e o que não é permitido, os comportamentos, as sanções e as defesas nas eleições foram o eixo central da palestra “Eleições 2010, normas, procedimentos e penalidades.



Palestra realizada na Unisul.



sábado, 12 de junho de 2010

Protesto moradores Rua Visconde de Barbacena no Bairro Andrino



Protesto dos moradores da Rua Visconde de Barbacena no Bairro Andrino devido a má condição que a rua se encontra.
Necessidade dos moradores é para que a altura da rua seja aumentada com urgência!
As valas continuam com alto nível de água sem condições de escoamento.







quinta-feira, 10 de junho de 2010

Pré sal - emenda aprovada



Repasso e-mail recebido do amigo Rogério Teixeira,estaremos sempre a disposição para divulgar as notícias para o bem comum da comunidade!

Obrigado!

Foi aprovada, hoje, no Senado Federal a Emenda do Pré-Sal, que divide de forma igualitária os dividendos da exploração do petróleo dos atuais contratos e das áreas a serem licitadas. A Emenda do Pré-Sal é uma mini reforma tributária que faz justiça aos municípios brasileiros e será proporcional ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). A Emenda foi aprovada pela Câmara e pelo Senado, agora vai para sanção do Presidente Lula. Valeu à mobilização! A Amurel esteve presente.



terça-feira, 8 de junho de 2010

Entrevista Rádio Bandeirantes



No último dia estive na Rádio Bandeirantes sob o comando do radialista Ênio Batista falando sobre os temas Rio da Madre e valas em más condições de limpeza.

Ainda comentado sobre a ponte provisória no Bairro Praia Redonda e através desta foram construídas as demais pontes daquela região ao longo do Rio da Madre.


Águas de Tubarão



Trabalho das Águas de Tubarão no Bairro Andrino até o Passo do Gado, esquina com rua O cruzamento entre as ruas Aldo Hülse e João Adolfo Corrêa.

Gostaria de parabenizar o trabalho realizado , mas esperamos que continue até a região da Madre - troca da tubulação antiga melhorando a manutenção e bem estar da população.








sexta-feira, 4 de junho de 2010

Notisul...



Saiu no jornal Notisul de hoje!


Agradeço ao Jornal Notisul, bem como ao colunista Cristiano Carrador e o universitário Lucas Koepsel .

Vamos continuar lutando pela preservação da natureza!




terça-feira, 1 de junho de 2010

Palestra sobre o Pré Sal - Tubarão / SC




Palestra sobre a exploração do Pré Sal explanada pelo Economista , Advogado e acessor do Deputado Federal Ibsen Pinheiro Nelson Fagundes.

Se prevalecer a emenda os 293 munícipios catarinenses terão participação nos royalties do pré-sal.













Matéria exibida na Tv Unisul