Geral
Rios e lagos da região pedem socorro
Voluntários realizam estudos no complexo de lagos e rios da bacia de Tubarão, Jaguaruna e Laguna. Resultado chama a atenção para a deterioração da vegetação da Taboa, a principal destas regiões.
31 de Julho de 2012 às 01:09min
Lily Farias
Tubarão
“A situação é crítica. Tem alguns lugares em que a vegetação já morreu. Precisamos tomar uma atitude o mais rápido possível”, alerta Leonildo da Silva, integrante do projeto Salve o Rio da Madre.
No último sábado, Leonildo percorreu cerca de 45 quilômetros do complexo de lagos e rios que integram as bacias de Tubarão, Jaguaruna e Laguna. O resultado foi preocupante, o voluntário ficou espantando com a degradação em maior parte destes locais da vegetação da Taboa, considerada a principal destas regiões.
No começo de 2011, Leonildo fez o mesmo trajeto e constatou que há mudanças significativas na paisagem. Ele se diz preocupado pelo fato de a degradação ambiental nestes locais afetar o desenvolvimento dos animais na região.
Entre lagos e rios visualizados, constatou que há lugares com a vegetação em pleno desenvolvimento, mas faz um alerta à situação da Lagoa da Manteiga, em Tubarão, onde a vegetação não tem mais condições de brotar.
“Estivemos lá no ano passado e ainda havia vegetação, mas em estado de degradação. E, infelizmente, este ano já constatamos que a Taboa ali morreu. A situação é evidente em alguns pontos. É um perigo para o desenvolvimento de peixes e aves que migram em determinadas épocas do ano. Nos outros lagos, não ocorre”, avalia.
Em busca de respostas
Os motivos que levaram à degradação da vegetação Taboa em alguns lagos e rios da bacia de Tubarão, Jaguaruna e Laguna ainda são desconhecidos, analisa Leonildo da Silva, integrante do projeto Salve o Rio da Madre.
Ele se reunirá com entidades governamentais ligadas ao meio ambiente para apresentar os estudos e alertar os órgãos competentes sobre a realidade nestes locais.
“Nosso trabalho é de identificação visual, não temos conhecimento técnico. Por isso, iremos apresentar o resultado com a intenção de conseguir ajuda de pessoas que possam nos auxiliar com provas técnicas”, enfatiza.
45 km
foi o caminho percorrido pelos voluntários, que se dizem preocupados com o futuro da fauna e da flora na região.
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