quarta-feira, 6 de julho de 2011

Matéria no Notisul - Faltam projetos, diz secretário Leodegar Tiscoski

Matéria publicada ontem pelo jornal Notisul sobre as palavras do Secretário Nacional de Saneamento Básico Leodegar Tiscoski na Camara de Vereadores de Tubarão.

As autoridades da cidade deveriam usar as palavras do secretário para reflexão.

“Para a realização de relatório, é necessário 1 ano. Não vou deixar R$ 50 milhões parados em uma cidade, quando temos outra com tudo pronto”, destaca.

Os projetos rejeitados estavam desatualizados e faltavam.

O projeto Salve o Rio da Madre fez 2 perguntas ao Sr Leodegar, durante esta semana vamos postar os vídeos com a suas respostas.


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Saneamento

Faltam projetos, diz secretário

O secretário nacional de saneamento ambiental do Ministério das Cidades, Leodegar Tiscoski, participou ontem de uma sessão na câmara de vereadores. A principal discussão foi de que faltam recursos federais em Tubarão.

05 de Julho de 2011 às 00:02min

Karen Novochadlo
Tubarão
“Precisamos de bons projetos”. A afirmação do secretário nacional de saneamento ambiental, Leodegar Tiscoski, resume a sua participação na sessão na câmara de vereadores ontem. De acordo com Leodegar, este seria o principal motivo de nenhuma verba ser liberada para Tubarão pelo Ministério das Cidades, exceto os R$ 5 milhões destinados à microdrenagem da margem esquerda.
O secretário destacou que uma das metas do governo estadual deste ano é buscar a realização do desassoreamento do Rio Tubarão. De acordo com Tiscoski, somente um projeto foi apresentado a ele durante a gestão e estava inconsistente.
“Na carta de consulta (breve descrição), era mencionada a revitalização da beira-rio e obras de macrodrenagem. Fora esse não há projeto”, explica Leodegar. Contudo, outros projetos já foram apresentados.
A falta de detalhamento nos projetos quanto às licenças ambientais e ao relatório de impacto ambiental (Rima) é outro problema encontrado. “Para a realização de relatório, é necessário 1 ano. Não vou deixar R$ 50 milhões parados em uma cidade, quando temos outra com tudo pronto”, destaca.
“Falta vontade política. Tubarão não mostrou competência em buscar recursos”, destacou o vereador Dionísio Bressan Lemos (PP). A redragagem do rio, que retirará pelo menos seis milhões de metros cúbicos de areia é essencial para evitar uma enchente.
De acordo com o professor Ismael Medeiros, que concedeu uma entrevista ao Notisul na edição de fim de semana, existe a probabilidade de que um evento climático, como a enchente de 1974, volte a ocorrer em 13 anos. No próximo mês, o Ministério das Cidades abrirá as portas para a solicitação dos recursos para obras de saneamento.
A outra versão
Enquanto de um lado afirmam que não existe projeto, de outro a informação é que há uma movimentação. Nos próximos dias, o secretário estadual de planejamento, Filipe Mello, deverá anunciar como será executado o projeto de redragagem do Rio Tubarão. Ele seguirá para Brasília, onde tem novo encontro no Ministério das Cidades para falar sobre o assunto.
O projeto que Mello tem em mãos é o mesmo apresentado anteriormente na capital federal. Foi desenvolvido pelo Departamento Estadual de Infraestrutura (Deinfra) e pela Cidasc em 2008.
São necessários pelo menos R$ 80 milhões para remover 6.831.455,075 metros cúbicos do fundo do rio. A obra compreende todo o trecho do manancial. São 29,7 mil metros entre a área urbana de Tubarão até a foz, em Laguna.
Tubarão chegou a pleitear a verba para redragar a área urbana de Tubarão. Mas o ministério vetou o pedido por considerar que a obra precisa ser feita em sua totalidade. E esta alteração que será promovida pelo próprio órgão agora.
Água e esgoto
A questão do saneamento ambiental em Tubarão estaria paralisada porque ainda não foi realizada a concessão do sistema de abastecimento de água e tratamento de esgoto. Portanto, o Ministério das Cidades não poderia liberar nenhuma verba. Depois de vários trâmites no Tribunal de Contas do Estado (TCE), a licitação deverá ser lançada em dois meses.
Laguna tem verba para esgoto
Enquanto Tubarão obteve R$ 5 milhões do Ministério das Cidades, referentes aos programas de aceleração do crescimento (Pac), Laguna angariou, através da Casan, R$ 38 milhões para o desenvolvimento de sistema de esgoto.









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